VII FIPO 2024
VII Festival Internacional
de Piano de Oeiras
AUDITÓRIO MUNICIPAL RUY DE CARVALHO, CARNAXIDE
Sobre o festival
O VII Festival Internacional de Piano de Oeiras (FIPO) deverá realizar-se entre 30 de junho a 28 de julho de 2024.
De acordo com os contactos já estabelecidos, o VII Festival trará ao Concelho de Oeiras, mais uma vez, um conjunto de reputados pianistas de diversas nacionalidades: Teresa da Palma Pereira, na abertura, Yeol Eum Son, Yoav Levanon, Yulianna Avdeeva e Piotr Anderszewski, no encerramento.
Nos recitais, serão interpretadas obras de grandes compositores, garantindo-se uma grande variedade dos repertórios que permita corresponder ao gosto diversificado do público. Será usado um piano de concerto Steinway and Sons.
Todos os recitais decorrerão ao domingo, a partir das 18 horas, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho.
Artistas
Teresa da Palma Pereira
- 30 de Junho
Teresa da Palma Pereira
Depois de concluir a licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa com a classificação máxima, sob a supervisão da pianista Tânia Achot, e o mestrado em performance de piano na Universidade Católica do Porto, com Filipe Pinto Ribeiro, continuou os estudos musicais no Koninklijk Conservatorium Brussel, com Jan Michiels, e em Madrid, com Claudio Mehner. Concluiu o doutoramento em 2015 com “Magna cum laude” na Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, sob a orientação da pianista Sofia Lourenço e do compositor Paulo Ferreira Lopes.
É laureada em vários concursos nacionais e internacionais, incluindo os Concursos Internacionais “Maria Campina” e “Princesa Lalla Meryem”, e venceu o prémio para atuar como solista com a Orquestra de Câmara de Bruxelas, atribuído em concurso do Koninklijk Conservatorium para estudantes de todos os instrumentos. Tem realizado, desde 2006, recitais em países como França, Holanda, Suécia, Brasil e China, bem como nos principais festivais e palcos portugueses, incluindo “Os Dias da Música”, o Festival de Sintra, o Festival Internacional de Piano de Oeiras, o Festival Filipe de Sousa em Mafra, o Centro Cultural de Belém, o Auditório Ruy de Carvalho, o Centro Cultural de Cascais , o Centro Cultural Olga Cadaval, em Guimarães Capital da Cultura quer como solista quer com os principais maestros e orquestras portugueses. Em 2023 foi a artista convidada na homenagem a Madalena Azeredo Perdigão pelo centenário do seu nascimento e inauguração do auditório com o nome da homenageada ,na Figueira da Foz, e na homenagem do IAC à sua Presidente honorária Manuela Eanes na Fundação Gulbenkian.
É autora de uma dissertação de doutoramento sobre a obra do compositor Robert Schumann, editada em livro, prefaciado pelo Professor Mário Vieira de Carvalho, com o título “Carnaval de Schumann: Obra de Génio e Loucura”, em2018, e conta já com cinco trabalhos discográficos, um CD com obras deSchubert e Schumann, intitulado “A Valsa Transfigurada”, um CD, gravado coma Orquestra do Norte, intitulado “Brahms: Concerto para Piano n.º 1”, oCD “Encontro”, com obras de Schumann e Mozart, o CD “Identidade”, com obras de Debussy, Prokofiev e Liszt, e o mais recente CD “Terra”, com obras de Mussorgsky, Bartók, Albéniz. Pianista de grande originalidade, Teresa da Palma Pereira tem-se dedicado, nos últimos anos, a um conjunto de projetos que visam levar a música erudita a novos públicos, realizando vários ciclos de recitais didáticos comentados, como “Comunicar com a música”, “Clássicos à solta” e “Clássicos para todos” e “Clássicos na Livraria”, na Fundação Portuguesa das Comunicações, no Palácio dos Aciprestes, em Linda-a-Velha, em bairros sociais e na Livraria “Ler Devagar”, em Alcântara, respetivamente. É ainda membro da direção da Academia de Música Flor da Murta e Diretora Artística do “Festival Internacional de Piano de Oeiras” desde 2018. É organizadora das Oeiras International Piano Masterclasses que congregam jovens pianistas de todos os continentes e dos cursos de iniciação ao piano(cursos Fipo)
Yeol Eum Son
- 7 de Julho
Yeol Eum Son
Elegância poética, um sentimento inato de nuance expressiva e o poderde projetar contrastes ousados e dramáticos estão entre os atributos impressionantes do pianismo de Yeol Eum Son. A sua arte refinada resulta de um controlo técnico de cortar a respiração e de uma profunda empatia pelo temperamento emocional das obras do seu vasto e impressionante repertório. É impulsionada sobretudo pela sua curiosidade natural em explorar uma multiplicidade de géneros e estilos musicais e pelo desejo de revelar aquilo que descreve como a “essência pura” de tudo o que toca. Yeol Eum recusa-se a impor limites à sua liberdade artística e continua determinada a explorar novos territórios artísticos. A sua escolha de repertório, que abrange desde as obras de Bach e Mozart até às de Shchedrin e Kapustin, é guiada principalmente pela qualidade e profundidade da música. Muito requisitada como recitalista, solista de concertos e música de câmara, Yeol Eum tem recebido aplausos da crítica pela profunda perceção e inteligência das suas interpretações. O seu desenvolvimento como artistapolivalente tem sido fruto de colaborações com maestros tão diversos como Lorin Maazel, Dmitri Kitajenko, Valery Gergiev, Antonio Pappano, Andrew Manze, Jaime Martin, Jun Märkl, Roberto González-Monjas, Jonathon Heyward, Ryan Bancroft, Pablo Gonzalez, Pietari Inkinen, Eivind Aadland, Joana Carneiro, Anja Bihlmaier, Dima Slobodeniouk, Gergely Madaras, Alexander Shelley e Omer Meir Welber.Durante a temporada 22/23, Yeol Eum foi Artista em Residência da Residentie Orkest em Haia, com actuações do Concerto para Piano n.º 25de Mozart, Rhapsody in Blue e I Got Rhythm de Gershwin, Concerto para Piano n.º 2 de Saint-Saëns e Concerto para Piano para a Mão Esquerda de Ravel.
Outros destaques da temporada em 2022-23 incluíram uma sucessão de apresentações de estreia com a Orquestra Nacional da BBC, do País de Gales e a Orquestra Sinfónica da Rádio Finlandesa (Concerto para Pianon.º 2 de Rachmaninov), a NDR Radiophilharmonie (Concerto para Pianon.º 4 de Beethoven e Concerto para Piano n.º 2 de Rachmaninov), a Orquestra Sinfónica de Detroit (Concerto para piano n.º 1 de Mendelssohn),a Orquesta Sinfónica del Principado de Asturias (Sinfonia n.º 4 deSzymanowski), o Musikkollegium Winterthur (Concerto para piano em sol maior de Ravel), a Scottish Chamber Orchestra (Concerto para piano n.º 27 de Mozart), a Saint Paul Chamber Orchestra (Concerto para piano nº 2 de Beethoven e Concerto para piano nº 23 de Mozart), a Sydney Symphony (Concerto para piano nº 20 de Mozart), a Melbourne Symphony(Concerto para piano em sol maior de Ravel), a Tasmanian Symphony(Concerto para piano nº 2 de Chopin) e a Auckland Philharmonia (Concerto para piano nº 2 de Chopin). Yeol Eum encerrou a temporada com as suas estreias no Festival Internacional de Edimburgo, no Festival de Música de Câmara de Rosendal e no Festival de Piano de Helsingborg.
Na temporada 23/24, Yeol Eum volta a colaborar com a Deutsche Radio Philharmonie Saarbrücken Kaiserslautern na Alemanha e em digressão pela Coreia do Sul com o Concerto para piano n.º 3 de Rachmaninov, a Tasmanian Symphony com o Concerto para piano n.º 3 de Rachmaninov e a Auckland Philharmonia com o Concerto para piano n.º 24 de Mozart. Yeol Eum estreia-se com a Orquestra Filarmónica de Oslo com o Concerto para piano n.º 2 de Chopin, a Orquestra Sinfónica de Atlanta com o Concerto para piano de Britten, a Orquestra Sinfónica de Vancouver como Concerto para piano n.º 20 de Mozart, a Orquestra NAC com o Concerto para piano n.º 2 de Prokofiev, a Orquestra Sinfónica da Austrália Ocidental com o Concerto para piano n.º 3 de Rachmaninov e a Sinfónica de Tenerife com o Concerto para piano n.º 3 de Rachmaninov. Regressa também ao centro de recitais de Melbourne, à Adelaide International Piano Series, ao Mosel Music Festival e estreia-se em recitaisno Singapore International Piano Festival e no Festival Internacional de Piano de Oeiras, Portugal.
O alcance internacional do seu trabalho nas últimas temporadas reflete-se claramente em colaborações com, entre outras, a Konzerthaus Orchestra Berlin, as Orquestras Gürzenich, Filarmónica de Dresden e Tonkünstler, a Orchestre Philharmonique de Radio France e a Orchestre National d’Île-de-France, a Orchestre Philharmonique Royal de Liège, a City of Birmingham Symphony Orchestra, Orquestra Aurora, a Filarmónica da BBC nos BBC Proms de 2019, a BBC Scottish, a Orquestra Filarmónica Real de Liverpool, as Filarmónicas do Festival de Budapeste, de Helsínquia e de Bergen, a Sinfónica de Basileia, a Sinfónica de Castela e Leão e as Orquestras Sinfónicas da Rádio e Televisão de Espanha, a Sinfónica de Singapura, asSinfónicas de San Diego e de Detroit e a Orquestra Mariinsky. Yeol Eum Son, nascida em Wonju, Coreia do Sul, em 1986, recebeu assuas primeiras lições de piano aos três anos e meio de idade. Foi uma das vencedoras do Concurso Internacional Tchaikovsky para Jovens Músicosem 1997 e venceu o Concurso Internacional de Piano de Oberlin dois anos mais tarde. Yeol Eum estudou na Universidade Nacional de Artes da Coreia e continuou a sua formação com o Professor Arie Vardi na Hochschule für Musik, Theater und Medien Hannover.
Yeol Eum tocou o Concerto para piano n.º 15 de Mozart na sua estreia nos BBC Proms. O vídeo do YouTube da sua atuação do Concerto para Piano n.º 21 de Mozart no Concurso Internacional Tchaikovsky foi visto quase 23 milhões de vezes, o que se pensa ser um número recorde para qualquer obra de Mozart ao vivo na plataforma. Ao longo da última década, Yeol Eum alcançou aclamação mundial, sobretudo pelas suas interpretações dos concertos para piano de Mozart. Em 2016, juntou-se à Academy of St Martin in the Fields e a Sir Neville Marriner no que viria a ser a última gravação do maestro, com uma interpretação radiante do Concerto para piano n.º 21 de Mozart para a Onyx Classics. Estreou-se em Londres no Cadogan Hall com a mesmaobra e orquestra em 2018 e encantou o público no Royal Albert Hall no ano seguinte com o Concerto para Piano n.º 15 de Mozart na sua estreia nos BBC Proms. Para além do seu álbum totalmente dedicado a Mozart para a Onyx(2018), Yeol Eum lançou recentemente a sua estreia na Naïve em março de 2023 com uma impressionante box set das Sonatas para Piano Completas de Mozart, o álbum foi aclamado desde cedo pela imprensa clássica internacional, incluindo a nomeação como Álbum da Semana da Classic FM. A discografia de Yeol Eum inclui também Modern Times, um álbum de obras de Berg, Prokofiev, Stravinsky e Ravel (Decca, 2016), uma gravação da Fantasia em Dó de Schumann, Kreisleriana e Arabesque (Onyx, 2020) e um disco dedicado aos Oito Estudos de Concerto de Nikolai Kapustin, Sonata para Piano n.º 2 e outras composições representativas (Onyx, 2021)
Yoav Levanon
- 14 de Julho
Yoav Levanon
“Aos 19 anos, o pianista israelita Yoav Levanon já mostra um tremendo poder e maturidade”, comentou no jornal Frankfurter Allgemeine o maestro Alain Altinoglu sobre a impressionante aparição do jovem pianista no Europa Open Air 2022 em Frankfurt, onde executou o Concerto para Piano nº 2 de Chopin com a Orquestra Sinfónica de Frankfurt, o concerto gravado para televisão ocorreu para um público de 25.000 pessoas no local e quase meio milhão de telespectadores em todo o mundo.
Na sequência da sua estreia num recital em St. Martin-in-the-Fields, em Londres, no início de 2022, a temporada 2022/23 viu Yoav Levanon apresentar recitais a solo na Boulez Saal em Berlim, no Grand Auditorium de Radio France em Paris, no Prinzregentheater de Munique, em Settimane Musicali di Ascona e no Festival Menuhin em Gstaad, bem como numa digressão pelos EUA para a Orquestra Filarmónica dos Amigos Americanos de Israel. Os convites das orquestras levá-lo-iam à Luzerner Sinfonieorchester, à Orquestra de Câmara de Israel e à Orquestra do Norte dos Países Baixos em digressão nos Países Baixos para incluir uma paragem no Concertgebouw em Amesterdão.
Apresentações anteriores incluíram uma performance a solo em um “Piano Summit” apresentado por Martha Argerich no Schloss Elmau, seguido por um recital de Piano no Jacobins Festival em Toulouse e um recital na Fondation Louis Vuitton em Paris. O seu desempenho foi muito elogiado por um crítico do Diapason: “Yoav Levanon não é apenas um virtuoso impressionante. As suas escolhas interpretativas assertivas já fazem dele um músico autêntico, que tem tudo para se tornar um dos maiores pianistas deste século.”
No início de 2021, Yoav Levanon participou num projeto filmado com Daniel Barenboim e logo depois assinou um contrato de gravação exclusivo com a Warner Classics. O seu álbum de estreia, A Monument for Beethoven, com a editora foi lançado em maio de 2022. Ele atraiu grande atenção de críticos em todo o mundo e recebeu muitas críticas excelentes.
Yoav Levanon apareceu pela primeira vez no palco aos 4 anos de idade e logo se tornou o vencedor do seu primeiro Concurso Nacional de Piano em Israel. Ele ganhou a sua primeira medalha de ouro num Concurso Internacional de Piano nos EUA, um ano depois, e apresentou-se no prestigiado palco do Carnegie Hall em Nova Iorque. Após a sua estreia orquestral com a Orquestra de Câmara de Israel, ele passou a participar no Festival de Tsinandali, na Geórgia, onde interpretou Mozart e Concertos de Bach para Dois Pianos e Orquestra com o aclamado pianista Sergei Babayan. Mais tarde, ele recebeu o Prémio Jovem Talento da Fundação Excelentia e apresentou-se numa cerimónia no Auditório Nacional de Madrid na presença da Rainha Sofia.
Durante 2018, Yoav executou o Concerto para piano nº 2 de Rachmaninov com a Orquestra Filarmónica de Israel. Em 2019, Yoav apresentou-se como um dos mais jovens pianistas de sempre na história do festival do conceituado Verbier Festival e foi celebrado como descoberta. O seu primeiro recital a solo, transmitido globalmente pela medici.tv, conquistou a maior audiência online de todos os eventos do Festival de 2019.
Yoav Levanon tem sido guiado pelos melhores professores de piano e músicos em Israel e no exterior. Ele teve o privilégio de participar do Programa de Piano para Jovens Pianistas de Destaque; no Jerusalem Music Center, trabalhando com o prestigioso pianista americano Murray Perahia, bem como trabalhando sob a orientação do distinto pianista Sir Andras Schiff no seu estúdio de performance artística, na Academia Barenboim-Said em Berlim.
Mishka Rushdie Momen
- 21 de julho
Mishka Rushdie Momen
Aclamada como "uma das pianistas britânicas mais atenciosas e sensíveis" (The Times), Mishka Rushdie Momen cativa o público com sua execução refinada e expressiva.
O amplo repertório de Mishka Rushdie Momen centra-se em Mozart, Beethoven, Schubert e Schumann, ao mesmo tempo que remonta a Gibbons e Rameau. Empenhada em apresentar novas músicas, Mishka Rushdie Momen encomendou obras de Nico Muhly e Vijay Iyer e estreou An Inviting Object de Héloïse Werner no Festival de Verão de Lucerna em 2022.
Os destaques da temporada 2023/24 incluem estreias com a Orquestra Filarmónica de Londres apresentando o Concerto para Piano de Clara Schumann, a Orquestra Filarmónica de Turku com o Concerto para Piano Nº 23 de Mozart e a Orquestra de Câmara de Mannheim apresentando o Concerto para Piano Nº 9 de Mozart e o Concerto para Piano Nº 4 de Haydn. Participações orquestrais notáveis até o momento incluem a Orquestra Sinfônica da Cidade de Birmingham, a Deutsche Kammerakademie Neuss, a Orchester National d’Ile de France, a Britten Sinfonia e a peça/direção de Mozart K.271 com a Luzerner Sinfonieorchester.
Os destaques dos recitais nas temporadas anteriores incluem apresentações no Wigmore Hall, Carnegie Hall, Philadelphia Chamber Music Society, Lucerne Festival, Zurich Tonhalle, Hamburg Elbphilharmonie, Antwerp deSingel, Leeds International Piano Series, Oxford Piano Festival, Phillips Collection em Washington DC e New York's 92Y. Esta temporada inclui datas no Portland Piano International Series, Festival Gstaad Menuhin, Music in the Round, SJE Arts em Oxford e um retorno à The Maestro Foundation em Santa Monica.
Igualmente à vontade como músico de câmara, os parceiros de câmara de Rushdie Momen incluem Guy Johnston, Zlatomir Fung, Joshua Bell, Midori, Angela Hewitt, Stephen Waarts, Timothy Ridout e Anthony Marwood, com apresentações em festivais incluindo Rheingau Festival, Hindsgavl, Chipping Campden, Trasimeno Festival , o novo Fórum Casals em Kronberg e IMS Prussia Cove. 2023/24 verá novas colaborações com Steven Isserlis, bem como novas parcerias com músicos como Alasdair Beatson, Mark Padmore e Héloïse Werner, com concertos no Wigmore Hall, Kings Place e Bozar.
A gravação solo de estreia de Rushdie Momen, Variations, foi lançada em outubro de 2019 pela SOMM Recordings, apresentando obras de Robert e Clara Schumann, Brahms e Mendelssohn. Mishka Rushdie Momen foi a indicada pelos críticos do The Times Arts no campo da música clássica para o prêmio Breakthrough 2021, concedido pela Sky Arts e The South Bank Show, que a traçaram para um episódio do programa transmitido em julho de 2021.
Mishka Rushdie Momen estudou com Joan Havill e Imogen Cooper na Guildhall School of Music and Drama. Ela também estudou periodicamente com Richard Goode, e na Kronberg Academy com Sir András Schiff, que a apresentou em recitais e orquestras nos EUA e na Europa. Os estudos de Mishka Rushdie Momen na Academia Kronberg foram generosamente financiados pela Fundação Henle.
HarrisonParrott representa Mishka Rushdie Momen para a gestão geral mundial.
Piotr Anderszewski
- 28 de julho
Piotr Anderszewski
O pianista polaco Piotr Anderszewski é um dos mais marcantes músicos da sua geração. Apresenta-se em recital em prestigiadas salas como oKonzerthaus de Viena, a Philharmonie de Berlim, o Wigmore Hall de Londres, o Carnegie Hall de Nova Iorque, o Théâtre des Champs-Élysées de Paris ou o Concertgebouw de Amesterdão. Como solista de concerto, tocou com muitas das principais orquestras mundiais, colaborando também com frequência na dupla função de solista e diretor de orquestra, nomeadamente com a Orquestra de Câmara Escocesa, a Orquestra de Câmara da Europa ou a Camerata Salzburg, entre outras.
Na presente temporada, regressou ao convívio artístico com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, a Kammerakademie Potsdam, a Sinfónica NHK de Tóquio, a Sinfónica da Rádio Finlandesa ou a Filarmónica da Radio France, entre outras orquestras. Em recital, apresenta-se na Philharmonie de Paris, no Musikverein de Viena, na Alte Oper Frankfurt e noutras importantes salas de concertos da Europa e da Ásia.
Piotr Anderszewski estudou na Academia Chopin de Varsóvia e nos Conservatórios de Estrasburgo e de Lyon. Recebeu várias distinções, incluindo o Prémio Gilmore, o Prémio Szymanowski e o prémio da Royal Philharmonic Society. As suas gravações para a Warner Classics/Erato, em exclusivo desde 2000, receberam vários prémios, incluindo o Gramophone, o ECHO Classic, “Disco do Ano” da BBC Music Magazine e nomeações para os Grammy.
Piotr Anderszewski é a figura central em dois documentários de Bruno Monsaingeon: em Piotr Anderszewski plays the Diabelli Variations (2001) o pianista apresenta a sua relação particular com as Variações Diabelli de Beethoven; Unquiet Traveller (2008) é um invulgar retrato de Anderszewski, capturando as reflexões do pianista sobre a música, a interpretação e as suas raízes polacas e húngaras. Em 2016 o próprio Anderszewski ocupou o lugar atrás da câmara para explorar a sua relação com Varsóvia, num filme intitulado Je m’appelle Varsovie.